Aconchego Carioca: história boa de contar

Janeiro 2012

Aconchego Carioca

Frequento o Aconchego Carioca desde os tempos em que a casa funcionava na calçada oposta da rua Barão de Iguatemi, onde hoje está o Bar da Frente. Vi o bar crescer, atravessar a rua e sua sócia e cozinheira, Kátia Barbosa, conquistar o reconhecimento que merece. Desde cedo, decidi relevar o serviço um tanto confuso (que melhorou bastante nos últimos anos), problema de que muita gente se queixava, em nome de muita coisa boa que encontro ali. Seja a cozinha franca e autêntica, que se consolidou como a melhor comida de bar do Rio – particularmente, considero os petiscos superiores aos pratos principais e é neles que vejo o grande brilho da casa, que, pra mim, tem alma de bar. Seja a irreverência de Kátia, que eu já observava à distância, muito antes de conhecê-la pessoalmente. Seja o fabuloso quintal que o bar ganhou há algum tempo. Quintal que elegi como um dos lugares onde sou feliz nesta cidade: pela beleza do jardim, por certa aura de nostalgia, pelas mesas e cadeiras de ferro que me lembram o quintal da minha bisavó, na antiga casa de vila onde morava, no Rio Comprido, a poucos quarteirões do Aconchego. Lugar ideal pra compartilhar os bolinhos de feijoada, os de feijão branco com rabada, os de aipim com bobó de camarão, os palitinhos de queijo coalho com goiabada Zélia, o doce de jaca, o de caju, o pudim de tapioca com cachaça...

Aconchego Carioca

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Dito isso, vocês podem imaginar com que satisfação recebi a incumbência de contar a história de Kátia e do seu Aconchego na revista Prazeres da Mesa. O texto é grande e me parece que não faria sentido reproduzi-lo nesse espaço. O que posso lhes dizer é que, depois de entrevistá-la, fiquei ainda mais fã. Grande oportunidade de deixar falar essa figura tão carioca, ouvir os casos que tem pra contar, descobrir a coragem e a obstinação que fizeram dela a cozinheira que é. Leitora voraz, pesquisadora incansável, alma inquieta, dessas que não se deixam abraçar pela sedutora trama da mediocridade. Não é à toa que chegou aonde chegou. Pra quem quiser saber mais detalhes dessa história, a matéria está na edição desse mês.

 

Aconchego Carioca – Rua Barão de Iguatemi 379 – Praça da Bandeira

 

 

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